Custo de vida em localidades nos EUA cresce e Tóquio permanece sendo a cidade mais cara do mundo
Rio de Janeiro é o 64º local mais caro para agentes internacionais, tendo caído da 22ª posição no ano passado, de acordo com uma nova pesquisa de Custo de Vida da ECA International, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de soluções para a gestão e transferência de funcionários em todo o mundo. São Paulo ocupa a 69ª posição - tendo caído da 29ª lugar no ano passado.
"A intervenção do governo, a crise da dívida pública da Zona do Euro e números decepcionantes do desempenho econômicos nacional têm contribuído para o enfraquecimento do real em relação ao dólar e outras dentre as principais moedas nos últimos 12 meses", explica Lauren Smith, Gerente-Geral da ECA International em Nova York. "Além disso, temos presenciado o aumento do custo da nossa cesta representativa de bens para expatriados em pouco mais de 2,4% no Brasil. Esta é a menor taxa de crescimento que temos observado na América do Sul neste ano e representa uma redução de 4,7% com relação ao ano passado para o Brasil."
As empresas que enviam funcionários em transferências internacionais costumam visar para que o poder de compra do agente internacional seja mantido em sua nova localidade. O custo de vida para agentes internacionais é afetado pela inflação, disponibilidade de bens e taxas de câmbio, os quais podem ter um impacto significativo sobre os pacotes de remuneração do agente. Para ajudar as empresas multinacionais a calcular os salários de transferência, a ECA realiza duas Pesquisas de Custo de Vida por ano, comparando uma cesta de bens de consumo e serviços normalmente adquiridos pelos agentes internacionais em mais de 400 localidades em todo o mundo.
"Certos custos de vida, tais como aluguel, taxas de serviços públicos, compra de automóveis e mensalidades escolares, não estão incluídos neste levantamento. Embora tais artigos possam ter um efeito significativo no custo de vida global, eles em geral são compensados separadamente em pacotes para expatriados, de modo que tais dados são pesquisados e publicados separadamente", explica Smith.
"À medida que diminuem os custos de vida nas localidades brasileiras, o país torna-se mais atraente para as empresas que pretendem instalar-se na região, visto que os subsídios necessários para assegurar a seus empregados que o padrão de vida seja mantido em sua transferência o Brasil tendem a ser mais baixos agora para muitas empresas."
A cidade mais cara pesquisada nas Américas é a capital da Venezuela, Caracas, que ocupa a 7ª posição globalmente.
Dentre as outras localidades na América do Sul pesquisadas, Buenos Aires, na 47ª posição globalmente, é a segunda localidade mais cara da América do Sul para expatriados. O Rio de Janeiro e São Paulo são as seguintes.
Na América do Norte, a cidade canadense de Vancouver é a localidade mais cara pelo segundo ano consecutivo. A cidade ocupa a 35ª posição globalmente e é seguida por Manhattan (36ª). O fortalecimento do dólar contra as principais moedas fez com que todas as localidades dos EUA pesquisadas subissem no ranking nos últimos 12 meses - apesar do custo de itens no custo da cesta básica aumentar a um ritmo mais lento que muitas outras partes do mundo.
Destaques da região da Ásia - Tóquio, a localidade mais cara do mundo
Nos últimos três anos, as localidades da Ásia subiram no ranking. Nove localidades asiáticas agora aparecem dentre as 50 mais caras para agentes internacionais em todo o mundo. Em 2009, apenas quatro estavam nas 50 primeiras, nenhuma delas sendo Hong Kong, Cingapura, Pequim, Xangai ou Seul.
Tóquio ainda é o local mais caro na Ásia e no mundo - apesar de o Japão ser o único local na Ásia a passar por quedas de preços neste ano. Em média, os preços dos itens na cesta do Custo de Vida da ECA aumentaram 6,5% - significativamente menos do aumento médio do ano passado, de 8,2%.
Hong Kong, em 32º lugar globalmente, é agora mais caro que Manhattan (36º) e Paris (42º), embora continue a ser mais barato que outros centros regionais como Pequim (22º), Xangai (26º), que também deram um salto no ranking, e Cingapura (31º).
Embora Hong Kong (32º globalmente) tenha tido um dos maiores saltos da região no ranking deste ano, algumas das maiores quedas foram vistas na Indonésia. O enfraquecimento da rúpia contra as principais moedas contribuiu para que Jacarta caísse 32 posições, tornando-se a 123ª localidade mais cara do mundo para expatriados.
Karachi, no Paquistão, permanece a localidade asiática menos cara no ranking.
Australásia - As localidades da Austrália permanecem entre as mais caras do mundo
Todas as localidades australianas pesquisadas agora estão classificadas dentre as 30 mais caras do mundo. Sydney é a mais cara, ocupando a 16ª posição globalmente.
"Há apenas três anos, nenhuma das localidades australianas em nossa pesquisa apareciam nas 60 mais caras. Desde então, o dólar australiano tem se fortalecido cada vez mais e permanece em alta atualmente. Isso torna a Austrália um lugar caro para se viver: os custos dos bens e serviços em Sydney, por exemplo, agora são 12% maiores que os custos equivalentes em Hong Kong", afirma Smith.
Europa - localidades na região em queda no ranking global
Muitas localidades na região caíram no ranking global visto que o euro e outras moedas europeias enfraqueceram-se em relação ao dólar, enquanto os preços aumentaram em um ritmo mais lento na Europa, em média, que outras regiões ao longo do ano.
As localidades norueguesas de Oslo e Stavanger, classificadas como a 3ª e 8ª do mundo, respectivamente, são as mais caras da região. Elas são seguidas pelas cidades suíças de Zurique (9ª), Genebra (10ª) e Berna (11ª), bem como a Rússia (15ª).
A atual crise financeira na Grécia e na Espanha fez com que Atenas caísse 47 posições em 12 meses, chegando à 109ª posição no ranking mundial, enquanto Madrid caiu 44 lugares, chegando à 105ª. Uma das maiores quedas no ranking mundial ocorreu em Portugal - outro país atingido pela crise da dívida pública. Lisboa caiu a 98ª para a 158ª posição ao longo do ano.
Londres e as localidades pesquisadas na Rússia, Turquia e Ucrânia têm se mostrado mais resistentes. Londres subiu 11 posições e agora ocupa a 58ª posição globalmente. Istambul subiu 21 posições para a 34ª, enquanto a capital turca, Ancara, subiu 31 posições para a 121ª globalmente - um dos maiores aumentos neste levantamento.
A capital da Moldávia, Chisinau permanece sendo a cidade europeia menos cara pesquisada.
África e Oriente Médio - cidade angolana de Luanda, a mais cara da África
A localidade mais cara da África é a capital angolana, Luanda. Globalmente, a cidade está de volta às 10 mais caras, tendo subido da 11ª posição do ano passado para a 4ª. Ela é seguida pela capital do Sudão do Sul, Juba (14ª) e da República Democrática do Congo, Kinshasa (19ª).
A capital egípcia, Cairo, subiu 15 posições, chegando à 219ª, enquanto as localidades sul-africanas continuam a cair no ranking. Johanesburgo ocupa atualmente a 222ª posição - queda da 204ª posição no ano passado.
Apesar de cair 13 posições globalmente, a localidade mais cara pesquisada no Oriente Médio permanece sendo Tel Aviv, 45ª no ranking geral. Dubai subiu 14 posições para a 173ª em todo o mundo, enquanto Jeddah, na 224ª, é a localidade menos cara pesquisada na região.
Notas aos Editores
Os valores utilizados neste comunicado foram retirados da Pesquisa de Custo de Vida da ECA.
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Sobre a Pesquisa de Custo de Vida da ECA
Os índices de custo de vida da ECA International são calculados com base em pesquisas realizadas anualmente em março e setembro utilizando uma cesta de bens e serviços do dia-a-dia. Os dados utilizados acima se referem aos movimentos ano-a-ano entre setembro de 2012 e 2011 das pesquisas da ECA.
Os dados são utilizados por clientes da ECA para o cálculo do custo dos subsídios de vida para agentes internacionais. A pesquisa abrange:
Alimentos: mercearia; lacticínios; carne e peixe; frutas e legumes frescos
Itens básicos: bebida e fumo; bens diversos; serviços
Geral: vestuário: eletroeletrônicos; veículos; refeições fora
Certos custos de vida, tais como aluguel, taxas de serviços públicos (energia elétrica, água, gás), compra de automóveis e mensalidades escolares, não estão incluídos na pesquisa. Tais itens podem fazer uma diferença significativa de despesas, mas em geral são compensados em separado em pacotes para expatriados.
Esta comparação de custo de vida foi calculada sobre uma base composta de vários países desenvolvidos e é utilizada para refletir um estilo de vida internacional. Outros índices disponíveis da ECA refletem comparações específicas entre cidades e diferentes níveis de eficiência de compras.
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Sobre a ECA International
ECA é líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de soluções para a gestão e transferência de funcionários em todo o mundo. Ao fornecer dados, conhecimentos, sistemas e suporte em formatos que atendem a seus clientes, a oferta da ECA inclui um pacote externo completo de cálculos, assessoria e serviços para empresas com pouca experiência ou recursos para a gestão de transferência internacional; assinaturas para informações abrangentes online e sistemas de software para empresas com exigências maiores; e uma política e projetos de desenvolvimento de sistemas personalizados para empresas que gerem milhares de agentes internacionais em todo o mundo.
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